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inoveis

Que deriva de uma característica primitiva de uma espécie ancestral e corresponde a uma inovação....


xispeteó | adj. 2 g. 2 núm.

Que impressiona pela qualidade ou pela inovação mais recente (ex.: este computador é xispeteó)....


xpto | adj. 2 g. 2 núm.

Que impressiona pela qualidade ou pela inovação mais recente (ex.: máquina xpto)....


ousadia | n. f.

Acção ou qualidade de ousado....


apomorfia | n. f.

Característica recente que corresponde a uma inovação em relação a uma característica de uma espécie ancestral....


rotina | n. f.

Caminho já trilhado ou sabido....


arrojado | adj. | n. m.

Que se arremessou ou arrojou....


patente | adj. 2 g. | n. f.

Aberto, público, franco....


carrança | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é apegado a costumes antigos ou rotinas ou não gosta de inovações....


neofóbico | adj. | adj. n. m.

Relativo a neofobia....


carrancista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é apegado a costumes antigos ou rotinas ou não gosta de inovações....


atractor | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que atrai (ex.: pólo atractor; a inovação foi o atractor de investimento)....


neófobo | adj. n. m.

Que ou quem tem horror às inovações....


difusionismo | n. m.

Teoria ou corrente que defende a difusão cultural ou a transmissão de elementos culturais de um povo ou de uma sociedade a outro povo ou sociedade, como factor importante de inovação, mudança e desenvolvimento....


inovador | adj. n. m.

Que ou aquele que inova....



Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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