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infiltrar

infiltrante | adj. 2 g.

Que se infiltra (ex.: águas infiltrantes)....


angioedema | n. m.

Infiltração de líquido procedente de vasos linfáticos; edema linfático....


códão | n. m.

Congelação da humidade infiltrada no solo....


codo | n. m.

Congelação da humidade infiltrada no solo....


enfisema | n. m.

Tumefacção mole causada pela infiltração de ar no tecido celular....


estalactite | n. f.

Concreção calcária suspensa da abóbada das grutas e produzida pela infiltração lenta das águas....


urocele | n. f.

Infiltração da urina no escroto....


ninjútsu | n. m.

Arte marcial de origem japonesa, que, entre outras, inclui técnicas de camuflagem e infiltração....


sinoviortese | n. f.

Procedimento que consiste na infiltração de uma substância terapêutica, por exemplo, um corticóide, no interior de uma articulação....


cavalo | n. m.

Quadrúpede equídeo. (Feminino: égua.)...


submucoso | adj.

Que se situa ou ocorre debaixo de uma mucosa (ex.: mioma submucoso; infiltração submucosa)....


goteira | n. f.

Extremidade da telha por onde cai a água do telhado....


embeber | v. tr. | v. pron.

Cravar, enterrar (até bem fundo); encaixar; embutir; absorver; infiltrar....


infundir | v. tr. | v. tr. e pron.

Introduzir(-se), infiltrar(-se), penetrar....


manir | v. intr.

Infiltrar-se ou alastrar lentamente....


impregnar | v. tr. e pron.

Fazer absorver ou absorver um líquido (ex.: a substância vai impregnar o filtro de papel; o tecido impregnou-se de óleo)....


araponga | n. f. | n. 2 g.

Designação dada a várias aves passeriformes, em especial da família dos cotingídeos, encontradas no Brasil, cujo canto tem som metálico....


in- | pref.

Indica movimento para dentro (ex.: infiltrar; invaginar)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).




Gostaria de informar-lhes a respeito do nome "álibi" encontrado em vossa página. Consta, que "álibi" é uma palavra acentuada por ser uma palavra proparoxítona. Porém, devido ao latinismo, a mesma não apresenta nenhum tipo de acentuação. Para verificação da regra gramatical, ver MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, 37a. edição, EVANILDO BECHARA, página 92.
A palavra esdrúxula (ou proparoxítona) álibi corresponde ao aportuguesamento do latinismo alibi, que significa “em outro lugar”. O étimo latino, cuja penúltima vogal é breve, justifica a consagração desta forma com acento gráfico, sendo que o Vocabulário da Língua Portuguesa de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) e o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001) referem, respectivamente, que é inexacta ou incorrecta, a forma aguda (ou oxítona) alibi. A Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara (37ª ed. revista e ampliada, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002), regista a forma alibi, mas marca-a como latinismo, isto é, como forma cuja grafia é a mesma do étimo latino, não respeitando as regras ortográficas do português que obrigam à acentuação gráfica de todas as palavras esdrúxulas. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único dicionário de língua portuguesa que regista a forma alibi (como palavra grave e com a correspondente transcrição fonética diferente de álibi), averbando-a em linha a seguir a álibi, como variante não preferencial (segundo as indicações da introdução dessa obra).

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