PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

inferiremos

cânone | n. m. | n. m. pl.

Princípio geral, de onde retiram ou inferem princípios mais específicos ou particulares (ex.: conhece os cânones clássicos)....


consequente | n. m. | adj. 2 g.

Segunda proposição do entimema....


premissa | n. f.

Cada uma das duas proposições de um silogismo (a maior e a menor), das quais se infere ou se tira a conclusão....


arguir | v. tr. | v. intr.

Imputar, acusar, censurar (repreendendo)....


deduzir | v. tr.

Fazer dedução; descontar....


depreender | v. tr.

Vir por observação ou raciocínio ao conhecimento de....


induzir | v. tr.

Aconselhar e levar (alguém) a um acto....


inferir | v. tr.

Deduzir (raciocinando)....


recolher | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Colher para si....


silogizar | v. tr. | v. intr.

Inferir ou deduzir pelo raciocínio....


tirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer sair de um ponto ou lugar....


coligir | v. tr.

Reunir em colecção o que anda disperso (ex.: coligir informação)....


dessumir | v. tr.

Tirar conclusões sobre....


ver | v. tr. | v. pron. | n. m.

Exercer o sentido da vista sobre....


concluir | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr.

Chegar ou fazer chegar ao fim (ex.: ainda não concluímos a tarefa; por favor, tem de concluir para passarmos a outro orador; não gostei da forma como o enredo se conclui)....


inferível | adj. 2 g.

Que se pode inferir (ex.: informação inferível)....




Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


Ver todas