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infectareis

Corrompido, infectado, contagiado, viciado. (Em energia nuclear, diz-se que uma substância está contaminada quando uma impureza radioactiva se mistura com essa substância.)...


mefítico | adj.

Que liberta elementos malcheirosos e nocivos à saúde (ex.: gases mefíticos)....


imune | adj. 2 g.

Que goza de imunidade (ex.: o organismo tornou-se imune ao vírus)....


infectante | adj. 2 g.

Que causa infecção; que infecciona....


infectologia | n. f.

Ramo da medicina que se dedica ao estudo das doenças infecciosas....


Doença infecciosa provocada pelas bactérias Campylobacter, que é geralmente transmitida ao ser humano por aves infectadas e que provoca gastroenterite com diarreia, febre e dores abdominais....


Número de indivíduos infectados por um agente infeccioso numa determinada população, verificado em análises ao soro sanguíneo....


Número de indivíduos infectados por um agente infeccioso numa determinada população, verificado em análises ao soro sanguíneo....


Cadeia de transmissão de uma doença contagiosa provocada por um único indivíduo que infecta um grande número de outros indivíduos, muito superior ao que seria normal ou habitual....


Cadeia de transmissão de uma doença contagiosa provocada por um único indivíduo que infecta um grande número de outros indivíduos, muito superior ao que seria normal ou habitual....


podre | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Que está em estado de decomposição....


sidatório | n. m.

Local para internamento ou isolamento de pessoas infectadas com o vírus da imunodeficiência humana (VIH) e que têm sida....


interferão | n. m.

Proteína produzida pelas células que se encontram infectadas por um vírus, e que torna estas células resistentes a qualquer outra infecção vírica....


esporozoíto | n. m.

Cada uma das células resultantes da divisão múltipla dos esporozoários e que é responsável por infectar novos hospedeiros (por exemplo, na malária, o esporozoíto é libertado pelas glândulas salivares do mosquito, aquando da sua picada)....


gafo | adj. | adj. n. m.

Gafeirento....


aidético | adj. n. m.

Que ou aquele que está infectado com o vírus da imunodeficiência humana (VIH) e tem sida. (Equivalente no português de Portugal: sidoso.)...



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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