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incumbis

missionário | n. m. | adj.

Aquele que foi incumbido de realizar determinada missão....


curatela | n. f.

Cargo ou poder de curador....


pessoal | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a pessoa....


afecto | n. m. | adj.

Impulso do ânimo; sua manifestação....


ínterim | n. m. | adv.

Tempo durante o qual está interrompida a execução ou o funcionamento de alguma coisa, ou em que ela não é regida por aquele a quem incumbe....


inventariante | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Que ou quem inventaria....


recebedor | adj. n. m.

Que ou aquele que recebe....


incumbente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que incumbe ou dá incumbência....


delegar | v. tr.

Dar delegação a....


deputar | v. tr.

Enviar uma deputação....


desincumbir | v. tr. | v. pron.

Retirar uma incumbência a (ex.: desincumbiram o funcionário daquela tarefa)....


encarregar | v. tr. e pron. | v. tr.

Dar encargo a ou tomar a seu cargo....


incumbir | v. tr. e pron. | v. tr.

Atribuir ou atribuir-se como encargo ou obrigação....


ghost-writer | n. 2 g.

Pessoa a quem é incumbida a tarefa de escrever anonimamente uma obra, que é encomendada por outra que a assina e é o seu autor oficial....


serventuário | n. m. | adj. n. m.

Pessoa que serve em emprego ou ofício em substituição daquela a quem o trabalho incumbe....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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