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incida

difracção | n. f.

Desvio dos raios luminosos ao incidirem sobre um corpo opaco....


IVA | n. m.

Imposto geral que incide sobre o consumo de bens e serviços, em taxas variáveis e nas várias fases do circuito económico....


Qualidade do que é aterogénico (ex.: a pesquisa incide sobre os indicadores de aterogenicidade de dietas a partir dos conteúdos energéticos)....


bolina | n. f.

Cabo que manobra a vela para que o vento incida melhor nela....


incidente | adj. 2 g. | n. m.

Que incide....


gravame | n. m.

O que incide como ónus ou peso nos interesses económicos do indivíduo ou da colectividade....


Relação entre o fluxo de radiação que incide numa superfície e o fluxo de radiação que é reflectido....


cateto | n. m.

Cada um dos lados do triângulo rectângulo unidos pela hipotenusa....


fumagem | n. f.

Imposto que incidia nas casas em que se acendesse lume....


maçarico | n. m.

Aparelho com um tubo pelo qual sai uma chama que se faz incidir sobre a peça que se quer soldar ou derreter....


horeca | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou área de actividade económica relativa aos hotéis, restaurantes e cafés (ex.: as vendas para o sector horeca aumentaram; o acordo incide sobre o horeca e o comércio retalhista)....


directo | adj. | n. m. | adv.

Cuja direcção é recta....


abajur | n. m.

Reflector ou armação revestida que faz incidir a luz num outro plano ou lhe quebra a intensidade....


guarda-luz | n. m.

Reflector que faz incidir a luz num outro inferior....


descambar | v. intr. | v. tr.

Cair (escorregando), resvalar....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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