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imposturar

truanice | n. f.

Acção, momice ou dito de truão....


comédia | n. f.

Peça de teatro cujo assunto é geralmente tirado de factos ridículos e jocosos da vida social, com personagens e situações que são tratadas de forma a provocar riso ou divertimento....


echacorvos | n. m. 2 núm.

Homem que percorria as povoações, para pregar e recolher esmolas....


baianada | n. f.

Conjunto de baianos....


embófia | n. f. | n. 2 g.

Qualidade de quem tem demasiado orgulho em si próprio....


papelinho | n. m. | n. m. pl.

Papel pequeno....


impostor | adj. n. m.

Que ou aquele que diz ou faz imposturas....


impostura | n. f.

Acto ou dito de impostor....


embair | v. tr.

Induzir em erro com imposturas....


imposturar | v. intr.

Ter ou mostrar impostura....


imposturia | n. f.

Artifício ou história para enganar....


natural | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Da natureza ou a ela relativo (ex.: ciências naturais)....


farsa | n. f.

Comédia cómica (geralmente num só acto)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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