PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

harmonizarás

decência | n. f.

Conjunto de exterioridades que harmonizam a aparência da pessoa com o seu porte, maneiras, linguagem, etc....


ginástica | n. f.

Arte de exercitar, de fortificar, de desenvolver o corpo por um certo número de exercícios físicos....


pandã | n. m.

Combinação de cores, padrões, formas, etc....


avindeiro | n. m.

Pessoa que trata de harmonizar litigantes....


avindor | adj. n. m.

Que ou aquele que trata de harmonizar litigantes....


sistema | n. m.

Conjunto de princípios verdadeiros ou falsos reunidos de modo que formem um corpo de doutrina....


Acto ou efeito de desarmonizar, de destruir a harmonia de algo (ex.: desarmonização social)....


Acto ou efeito de harmonizar, de estabelecer harmonia (ex.: harmonização de regras; harmonização salarial; oficina de harmonização de vinhos e queijos)....


acertar | v. tr. | v. intr.

Pôr certo....


acordar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Resolver de comum acordo; recordar; pôr de acordo; harmonizar....


ajustar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Pôr ou ficar justo ou certo....


betar | v. tr. | v. intr.

Listrar de várias cores....


coadunar | v. tr. | v. tr. e pron.

Juntar num todo....


combinar | v. tr. | v. intr. e pron. | v. pron.

Fazer combinação de (várias coisas para que resulte um todo ou composto)....


compor | v. tr. | v. pron.

Formar (de várias coisas uma só)....


concertar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Combinar, ajustar, conciliar....


concordar | v. tr. | v. intr.

Pôr de acordo ou em harmonia....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


Ver todas