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híbrida

ambígeno | adj.

Que procede de duas espécies diferentes....


muliado | adj.

Híbrido; monstruoso....


rutabaga | n. f.

Planta (Brassica napus) da família das crucíferas, híbrida, que resulta do cruzamento do nabo com a couve....


zwitterião | n. m.

Ião com uma carga positiva e negativa no mesmo grupo de átomos....


heterose | n. f.

Estado em que um indivíduo híbrido é mais forte ou vigoroso do que os seus progenitores....


Acto de produzir híbridos, geralmente plantas ou animais....


hibridação | n. f.

Acto de produzir híbridos, geralmente plantas ou animais....


raba | n. f.

Planta (Brassica napus) da família das crucíferas, híbrida, que resulta do cruzamento do nabo com a couve....


lobecão | n. m.

Animal híbrido que resulta do cruzamento de cão e lobo....


hibridista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que se dedica à hibridação....


híbrido | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou animal proveniente de duas espécies diferentes (ex.: o mulo é animal híbrido)....


americano | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ou pertencente à América....


hibridez | n. f.

Qualidade, carácter, condição do que é híbrido....


Árvore cítrica da família das rutáceas, híbrida de tangerineira e laranjeira-amarga, cujo fruto é a clementina....


hibridar | v. tr.

Fazer hibridação de....


miscigenar | v. tr. e pron.

Cruzar ou cruzarem-se raças, produzindo mestiços....


mulo | n. m.

Animal quadrúpede, híbrido e geralmente estéril, proveniente do cruzamento de burro e égua ou de cavalo e burra....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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