PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

guiaríamos

prévio | adj.

Feito ou dito com antecipação, antes de outra coisa....


teleguiado | adj.

Que é guiado à distância....


ecoguiado | adj.

Que é guiado através de ecografia (ex.: procedimentos ecoguiados; biopsia ecoguiada)....


alinhavo | n. m.

Cosedura interina a pontos largos para guiar a definitiva....


director | adj. | n. m.

Que dirige, regula ou administra....


directriz | n. f.

Linha a que se deve subordinar a direcção de outras linhas ou a de alguma superfície....


empirismo | n. m.

Doutrina ou sistema que só reconhece a experiência como guia seguro....


facho | n. m.

Haste que tem uma extremidade com substância inflamável, usada para iluminação ou sinalização....


rémige | adj. 2 g. | n. f.

Que rema....


remígio | n. m.

Cada uma das penas mais compridas das asas das aves....


soga | n. f.

Corda grossa (geralmente feita de esparto); baraço....


trincheira | n. f.

Caminho aberto com escavações....


xambuje | n. m.

Religioso japonês que serve de guia aos estrangeiros que visitam os templos....


xauter | n. m.

Guia nos desertos da Arábia....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas