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grimpada

grimpado | adj.

Que sofreu grimpagem; que grimpou....


grimpa | n. f.

Lâmina que, girando em volta de um eixo pela acção do vento, indica a direcção deste....


grimpagem | n. f.

Efeito produzido pela fricção de duas superfícies metálicas em contacto, e que, por falta de uma lubrificação suficiente, aderem uma à outra....


cata-vento | n. m.

Lâmina ou figura enfiada numa haste, geralmente colocada no alto dos edifícios, que indica a direcção do vento....


vira-vento | n. m.

Lâmina que, girando em volta de um eixo pela acção do vento, indica a direcção deste....


garimpa | n. f.

Armadilha para pássaros....


garimpeiro | n. m.

Explorador de diamantes, de ouro, de platina ou de outros metais ou minerais preciosos....


grimpar | v. intr. e pron.

Ensoberbecer-se; responder com altivez....


grimpar | v. tr. e intr.

Avariar, falando de peças mecânicas, por desgaste, dilatação ou fricção de superfícies metálicas contíguas mal lubrificadas....


espevitar | v. tr. | v. pron.

Cortar o morrão ou a pevide (da vela, do candeeiro, etc.)....


grimpeiro | n. m.

Ave passeriforme (Leptasthenura setaria) da família dos furnariídeos, encontrada no Brasil em zonas onde há pinheiro-do-paraná....


ventoinha | n. f.

Aparelho dotado de uma roda com pás de forma helicoidal, destinado a ventilar um espaço....



Dúvidas linguísticas



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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