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grifaremos

grífico | adj.

Relativo a grifo (forma de letra) ou ao grifo (animal fabuloso)....


hipogrifo | n. m.

Animal fabuloso, metade cavalo, metade grifo....


pica-osso | n. m.

Espécie de grande abutre (Aegypius monachus), cuja envergadura é normalmente superior a 3 metros, de plumagem castanho-escura, quase negra, cabeça coberta de penugem clara, com penugem mais escura em torno dos olhos e no pescoço....


picídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos picídeos....


itálico | adj. | adj. n. m.

Relativo à Itália (ex.: península itálica)....


grifo | adj. n. m. | n. m.

Diz-se de ou forma de letra inclinada para a direita (ex.: o texto está em grifo no original; letra grifa)....


grifo | n. m. | adj.

Animal fabuloso, representado com um corpo de leão e a cabeça e as asas de águia....


grifado | adj.

Que está em itálico (ex.: texto grifado)....


grifado | adj.

Que tem marca comercial, geralmente associada ao nome do fabricante ou criador; que tem grife (ex.: roupa grifada)....


grife | n. f.

Empresa criadora ou distribuidora de artigos comerciais de luxo (ex.: a grife cancelou o desfile de moda)....


grifa | n. f.

Unha comprida, curva e afiada....


grifar | v. tr.

Tornar frisado ou ondulado (ex.: grifar o cabelo)....


grifar | v. tr.

Pôr etiqueta ou marca de criador ou fabricante; pôr uma grife em....


picar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr. | v. pron.

Ferir ou ferir-se com objecto pontiagudo ou perfurante....


grifo | n. m.

Coisa difícil de decifrar ou de compreender....


grifar | v. tr.

Inclinar a letra para a direita ou compor em itálico (ex.: grifar o texto)....


italicizar | v. tr. e pron. | v. tr.

Tornar(-se) parecido com a cultura, os usos ou os costumes de Itália; dar ou ganhar carácter de italiano....



Dúvidas linguísticas



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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