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governe

cabralino | adj.

Relativo ao governo de Costa Cabral....


| adv. | conj. coord.

Neste instante (ex.: saia já daqui!)....


ruma | interj.

Voz que os carreiros dirigem aos bois para os governar....


cosmo- | elem. de comp.

Exprime a noção de universo (ex.: cosmografia)....


-crata | elem. de comp.

Exprime a noção de governo, poder, força (ex.: escravocrata)....


-cracia | elem. de comp.

Exprime a noção de governo, poder, força (ex.: meritocracia)....


-duto | elem. de comp.

Exprime a noção de transporte ou canal (ex.: oleoduto)....


diárquico | adj.

Relativo a diarquia ou a um governo em que o poder é exercido por dois soberanos (ex.: poder diárquico)....


Relativo a sinarquia (ex.: governo sinárquico)....


ad interim | loc.

Interinamente, provisoriamente (ex.: governou ad interim)....


home rule | loc.

Governo próprio; autonomia (ex.: os irlandeses lutaram pelo seu home rule)....


Que se autoproclamou ou resultou de uma autoproclamação; que foi anunciado publicamente como decisão unilateral (ex.: governo autoproclamado)....


Relativo a cleptocracia, a cleptocrata ou a um sistema político que admite a corrupção (ex.: governo cleptocrático; oligarquia cleptocrática)....


-arquia | elem. de comp.

Exprime a noção de governo ou chefia (ex.: pedarquia)....


absolutismo | n. m.

Sistema de governo em que o poder do chefe é absoluto....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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