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gestão

Relativo a gestão (ex.: práticas gestionárias)....


gerencial | adj. 2 g.

Que gere ou é responsável pela gestão (ex.: corpo gerencial)....


domótica | n. f.

Conjunto das técnicas e dos estudos tendentes a integrar no habitat todos os automatismos em matéria de segurança, de gestão de energia, de comunicação, etc....


economia | n. f. | n. f. pl.

Regra e moderação nos gastos....


gestão | n. f.

Gerência; administração....


subgerente | n. 2 g.

Funcionário, subordinado ao gerente, que com ele ou em sua substituição assegura a gestão administrativa de uma instituição....


vice-gerente | n. 2 g.

Funcionário abaixo do gerente que o assiste ou substitui na gestão administrativa....


Membro de um governo que assiste um ministro nas suas funções ou a quem foram delegadas competências de gestão de um ministério ou de um departamento (ex.: vice-ministro da Cultura; vice-ministra do Turismo)....


Método de gestão dos estabelecimentos escolares que consiste em deixar sob a responsabilidade dos alunos uma larga parte das tarefas disciplinares....


autogestão | n. f.

Gestão de uma empresa por uma comissão de trabalhadores....


Execução automática de tarefas industriais ou científicas sem intervenção humana intermediária, desde o mais simples, como a regulação da temperatura de um forno, até aos mais complexos, como os que são geralmente assumidos por ordenadores para a gestão de um estabelecimento de crédito....


pluralismo | n. m.

Sistema político que se baseia na coexistência de grupos ou organismos diferentes e independentes em matéria de gestão ou de representação....


quinteiro | n. m.

Pessoa encarregada do trabalho, vigilância e gestão de uma quinta....


telegestão | n. f.

Gestão à distância, graças ao teletratamento....


Pessoa sobre quem recai a responsabilidade de gestão de uma sociedade comercial....


Organização ou gestão de uma actividade ou de um projecto ou do funcionamento de alguma coisa....


Gestão pública não estatal de um serviço público....


taylorista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a Frederick Winslow Taylor (1856-1915), engenheiro norte-americano, ou ao sistema de gestão empresarial por ele inventado....


multissistema | adj. 2 g. 2 núm. | n. m.

Dispositivo que engloba vários sistemas (ex.: multissistema de gestão dos recursos hídricos; o país tem um multissistema de defesa)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


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