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geral

anândrico | adj.

Designativo das flores ou, em geral, das plantas sem estames....


Que sofre de ou apresenta caquexia ou enfraquecimento geral das funções vitais....


Relativo às propriedades gerais dos seres....


emulgente | adj. 2 g.

Diz-se das artérias que levam o sangue aos rins e, em geral, de todos os vasos que pertencem aos rins....


grolo | adj.

Diz-se das castanhas mal assadas e em geral dos frutos malcozidos....


musculado | adj.

Que tem músculos, em geral salientes....


mui | adv.

Com grande intensidade, em geral empregue antes de adjectivos e advérbios (ex.: mui dignamente, mui distinto)....


odorante | adj. 2 g.

Que tem cheiro, em geral agradável (ex.: flores odorantes)....


Diz-se de uma corola dialipétala e zigomorfa cujo aspecto geral faz lembrar uma borboleta....


sóbrio | adj.

Que é moderado no comer, no beber, e em geral em todos os apetites sensuais....


unânime | adj. 2 g.

Que é do mesmo parecer, que tem o mesmo sentimento....


ubíquo | adj.

Que está ao mesmo tempo em toda a parte....


odorífero | adj.

Que liberta cheiro, em geral agradável (ex.: madeira odorífera)....


holístico | adj.

Que defende uma visão integral e um entendimento geral dos fenómenos....


massivo | adj.

Diz-se do nome que representa algo que normalmente não se pode contar ou cujas partes não se podem, em geral, enumerar (ex.: arroz ou tabaco são nomes massivos)....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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