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franziriam

ondulado | adj.

Que apresenta ondulações....


funéu | n. m.

Cordão que passa por dentro de uma bainha, permitindo que esta se franza ou desfranza....


crespo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Cuja superfície é desigual, cheia de altos e baixos....


ruche | n. f.

Adorno ou guarnição em que há franzidos, pregas ou tufos....


pafo | n. m.

Pedaço de tecido franzido e frouxo que adornas algumas vestes femininas....


franzido | n. m. | adj.

Efeito de franzir; coisa franzida....


rufo | n. m.

Adorno ou guarnição em que há franzidos, pregas ou tufos....


balona | n. f. | n. f. pl.

Grande gola ou colarinho caído sobre os ombros....


crispar | v. tr. e pron.

Fazer ou adquirir rugas ou aspecto enrugado....


franzir | v. tr. | v. pron.

Dispor em pregas miúdas....


meter | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Pôr dentro....


pregar | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Fazer pregas....


plissar | v. tr.

Fazer dobras ou plissados em (ex.: plissar uma saia)....


testa | n. f.

Parte da cara compreendida entre os olhos e a raiz dos cabelos anteriores da cabeça (ex.: testa franzida)....


Ave passeriforme (Arses telescopthalmus) da família dos monarquídeos....


preguear | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Fazer pregas....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.

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