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fortalecerei

reforçado | adj.

Acrescido em força; robusto....


encalamento | n. m.

Peça de madeira que atravessa os braços e aposturas do navio para os fortalecer....


rutina | n. f.

Composto cristalino extraído da essência de arruda e de outras plantas, usado no fortalecimento de vasos capilares....


sobrecadeia | n. f.

Travessa de madeira que na ponta anterior do leito do carro serve para fortalecer o caixilho desse leito....


conforto | n. m.

Acto ou efeito de confortar ou de se confortar....


musculação | n. f.

Conjunto de exercícios que visam o fortalecimento e o crescimento dos músculos....


porquetes | n. m. pl.

Nome de dois paus que se põem sobre a carlinga para fortalecer algumas das partes do casco do navio....


agachamento | n. m.

Acto ou efeito de agachar ou agachar-se....


pompoarismo | n. m.

Conjunto de técnicas, de origem oriental, usadas no fortalecimento e controlo dos músculos da vagina, geralmente para aumentar o prazer sexual....


venotrópico | adj. n. m.

Diz-se de ou substância que fortalece as veias e facilita a circulação venosa (ex.: medicamento venotrópico; prescrição de venotrópicos)....


pródigo | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem gasta de forma desmedida ou compromete as suas possibilidades económicas com gastos excessivos....


maromba | n. f.

Vara com que o equilibrista se equilibra na corda bamba....


vigorante | adj. 2 g.

Que vigora ou fortalece....


aceirar | v. tr. | v. tr. e pron.

Temperar com aço....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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