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formula

Formulação do egoísmo humano; primeiras palavras de verso de Lucrécio cujo sentido se completa assim: «É agradável, quando no mar largo os ventos levantam as ondas, contemplar da terra firme os perigos a que os outros se acham expostos»....


sucumbencial | adj. 2 g.

Relativo à rejeição parcial ou total do pedido formulado numa acção judicial ou às custas daí resultantes (ex.: honorário sucumbencial; verbas sucumbenciais)....


descosido | adj.

Que não tem nexo ou está mal formulado....


fórmula | n. f.

Forma prescrita ou de praxe....


fortran | n. m.

Linguagem de programação utilizada em certos computadores, particularmente para os cálculos científicos ou técnicos....


libelista | n. 2 g.

Pessoa que faz libelo ou que formula acusações....


poética | n. f.

Arte que formula e ensina as regras da poesia....


sucumbência | n. f.

Rejeição parcial ou total do pedido formulado numa acção judicial....


Doutrina estética formulada em 1920 para opor à escultura tradicional de massa uma escultura de vazio cercado pelo arranjo de linhas e de planos....


especulativo | adj. | n. m.

Que conjectura ou formula hipóteses sem fundamento em factos concretos....


sucumbido | adj. | adj. n. m.

Cuja demanda ou cujo pedido formulado numa acção judicial foi rejeitado (ex.: parte sucumbida; o sucumbido arcou com custas e honorários)....


sucumbente | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Cuja demanda ou cujo pedido formulado numa acção judicial foi rejeitado (ex.: parte sucumbente; o sucumbente na pretensão terá de arcar com os honorários periciais)....


formulador | adj. n. m.

Que ou aquele que formula....


normativo | adj.

Que formula normas, regras, preceitos de moral, direito, etc. (ex.: gramática normativa; lógica normativa)....


formulaico | adj.

Que obedece a determinado padrão ou fórmula (ex.: linguagem formulaica; modelo muito formulaico)....


navalha | n. f. | n. 2 g.

Princípio metodológico ou metafísico usado para formular argumentos, que defende a economia de entidades quando estas não são necessárias....


especular | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Formular hipóteses, sem se ter fundamentos ou factos concretos....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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