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folheareis

folheação | n. f.

Fenómeno pelo qual um vegetal se cobre de novas folhas....


folheado | adj. | n. m.

Que se folheou....


folheio | n. m.

Acto de folhear (livros)....


folhelho | n. m.

Película que envolve frutos ou sementes, como o bago da uva ou o grão da ervilha ou da fava, por exemplo....


folioscópio | n. m.

Conjunto de desenhos ou imagens organizados numa sequência, geralmente em formato de livro, de forma a que quando se folheia a determinada velocidade mínima dê origem a uma sequência de animação pela impressão de movimento....


esquisto | n. m.

Nome geral das rochas, de textura folheada ou em camadas, que se podem dividir em lâminas, como a ardósia....


semijóia | n. f.

Objecto de adorno feito de um material que depois é folheado com um metal precioso como ouro ou prata....


folheador | adj. n. m.

Que ou aquele que folheia (livros), lendo-os por alto....


esfolhear | v. tr.

Virar as folhas, geralmente com pouca atenção (ex.: esfolhear um livro)....


folhetear | v. tr.

Pôr folhetas em (o vão da pedra que se há-de engastar)....


perfolhear | v. tr.

Virar as folhas com atenção (ex.: perfolhear um livro)....


placar | v. tr.

Aplicar folhas de madeira preciosa sobre madeira vulgar....


dedeira | n. f.

Cada um dos dedos de uma luva....


xisto | n. m.

Nome geral das rochas, de textura folheada ou em camadas, que se podem dividir em lâminas, como a ardósia....


folhear | v. tr. | adj. 2 g.

Virar as folhas a (ex.: folhear um livro)....


manusear | v. tr.

Mover ou mexer muito com as mãos em (alguma coisa)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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