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floraste

albiflor | adj. 2 g.

Que dá flores brancas....


alpestre | adj. 2 g.

Relativo aos Alpes, cadeia montanhosa da Europa....


ambíparo | adj.

De cujos botões saem folhas e flores....


anândrico | adj.

Designativo das flores ou, em geral, das plantas sem estames....


Diz-se dos moluscos que têm brânquias semelhantes a flores....


antófilo | adj.

Que gosta muito de flores....


anisanto | adj.

Diz-se das plantas que têm flores desiguais....


Diz-se das flores sem cálice nem corola que lhes protejam os órgãos férteis....


apétalo | adj.

Que não tem pétalas (ex.: flores apétalas)....


bifloro | adj.

Que tem duas flores....


bipétalo | adj.

Que tem duas pétalas (ex.: flores bipétalas)....


caulifloro | adj.

Diz-se da planta cujas flores nascem no caule....


Que tem ornatos de folhas e flores em espiral....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Por favor, gostaria de saber qual é o plural de verbos unidos por hífen, como por exemplo quero-quero ou vai-vem.
Antes de mais, uma correcção: a forma vai-vem não existe. A forma correcta escreve-se sem hífen e com acento, vaivém (plural: vaivéns), como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Quanto ao substantivo quero-quero, forma o plural regular quero-queros. Os substantivos compostos por V-V (verbo-verbo) formam o plural como se fossem substantivos simples, acrescentando-se apenas o -s do plural regular (outros exemplos: treme-tremes, ruge-ruges).


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