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flautei

cálamo | n. m.

Caule composto de entrenós ocos....


vibrato | n. m.

Efeito expressivo, no canto, na flauta e nos instrumentos de arco, que consiste em oscilar a altura de uma nota....


oitavino | n. m.

Pequena flauta cuja escala é uma oitava acima dos sons correspondentes na flauta....


doçaina | n. f.

Espécie de flauta....


fístula | n. f.

Orifício ou canal patológico que permite a passagem de matérias orgânicas, como sangue, pus, urina ou fezes (ex.: fístula anal; fístula externa; fístula interna; fístula obstétrica)....


maniflautista | n. 2 g.

Pessoa que, aplicando as mãos à boca, imita os sons da flauta....


pífaro | n. m.

Instrumento de sopro, parecido com a flauta, mas mais pequeno e de som agudo....


tíbia | n. f.

O mais grosso, mais comprido e mais interno dos ossos que constituem a perna, situado, juntamente com o perónio, entre o joelho e o pé....


gamelão | n. m.

Conjunto de instrumentos de origem indonésia, composto por diferentes percussões (gongos, xilofones, tambores, metalofones) e, por vezes, por instrumentos de corda, voz e flautas....


avena | n. f.

Designação dada a várias plantas da família das gramíneas, do género Avena....


canevão | n. m.

Pequeno cilindro, de metal, nas chaves dos clarinetes, flautas e instrumentos análogos....


cangoeira | n. f.

Flauta de ossos de mortos, usada pelos índios....


cânula | n. f.

Tubo de vários instrumentos cirúrgicos....


elefantina | n. f.

Espécie de tartaruga terrestre....


flato | n. m.

Gás expelido do intestino pelo ânus....


flauteira | n. f.

Mulher que entre os romanos tocava flauta em certas festas....




Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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