PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

finança

financial | adj. 2 g.

Relativo a finanças; financeiro....


regressivo | adj.

Que volta em sentido inverso....


Relativo ao exercício de actividades financeiras, como crédito ao consumo, factoring ou leasing, por exemplo, por instituições ou empresas que não sejam bancos (ex.: operações parabancárias; sociedade parabancária)....


cambismo | n. m.

Influência do câmbio (nas finanças)....


mossa | n. f. | n. f. pl.

Dano, prejuízo (ex.: esta despesa causa alguma mossa nas minhas finanças)....


tesouro | n. m.

Ministério das Finanças....


emissão | n. f.

Acto ou efeito de emitir; acto de expelir de si....


questor | n. m.

Magistrado da antiga Roma que tinha a seu cargo as finanças....


fazenda | n. f.

Conjunto das finanças públicas....


yield | n. 2 g.

Taxa ou percentagem de rentabilidade de um investimento, nomeadamente num título de dívida....


financista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou a pessoa que se ocupa de finanças....


metalista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é perito em metalurgia....


financeiro | adj. | adj. n. m. | n. m.

Relativo a finanças (ex.: condições financeiras; crise financeira; mercado financeiro; recursos financeiros)....


finança | n. f. | n. f. pl.

Conjunto dos recursos económicos e financeiros de uma entidade ou de um Estado (ex.: finanças públicas; ministério das finanças)....


cativado | adj.

Que se cativou ou sujeitou....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


Ver todas