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finalíssima

afinal | adv.

Por fim; enfim; finalmente (ex.: afinal conseguiu arranjar um emprego)....


espampanante | adj. 2 g.

Que chama muito a atenção; que dá muito nas vistas....


Diz-se dos versos que na aparência têm uma sílaba a mais, mas que, na realidade, elidem a sua vogal final, que passa à que começa a primeira palavra do verso seguinte....


irrecorrível | adj. 2 g.

De que não se pode recorrer; que não admite recurso (ex.: decisão final e irrecorrível)....


prévio | adj.

Feito ou dito com antecipação, antes de outra coisa....


rectal | adj. 2 g.

Pertencente ou relativo ao recto (final do intestino grosso)....


Relativo aos primórdios do cristianismo....


Passo a quatro tempos; dança de origem inglesa que a França importou e divulgou nos finais do século XIX....


Final de um verso de Virgílio que nos adverte de que o tempo que passa não volta mais, e de que o não devemos desperdiçar em futilidades....


Aludindo ao escorpião que tem a peçonha na cauda, os romanos aplicavam a locução a carta, discurso, etc., em cujo final o seu autor concentrara toda a malícia....


Fórmula litúrgica que precedia, na missa, a bênção final dada pelo celebrante....


Final de um verso de Terêncio que afirma que nem todas as verdades se dizem....


bel canto | loc.

Escola ou técnica de canto de tradição italiana, desenvolvida em especial desde o final do século XVII até ao século XIX, que se baseia no virtuosismo vocal e no controlo sobre uma longa extensão vocal....


tardomedieval | adj. 2 g.

Relativo ou pertencente à fase final da Idade Média (ex.: arquitectura tardomedieval)....


Relativo ou pertencente à fase final do modernismo (ex.: arquitectura tardomoderna; estilo tardomoderno)....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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