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filtragem

filtragem | n. f.

Acto ou efeito de filtrar....


balenopterídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de baleias que se distinguem pelas pregas debaixo da garganta e pelas barbas do maxilar superior que lhes possibilitam alimentarem-se por filtragem....


glomérulo | n. m.

Emaranhado de vasos sanguíneos envolvido por uma membrana, onde se faz a primeira filtragem de sangue na parte superior do rim....


decantar | v. tr.

Proceder à decantação, à filtragem de....


carvão | n. m.

Carvão preparado para ter grande poder de absorção, com muitos usos industriais, nomeadamente relacionados com filtragem ou purificação de gases e líquidos....


peixe-frade | n. m.

Peixe (Cetorhinus maximus) de esqueleto cartilaginoso de grande porte, da família dos cetorrinídeos, que se alimenta de plâncton por filtragem da água, encontrado na fauna marítima portuguesa....


Peixe (Cetorhinus maximus) de esqueleto cartilaginoso de grande porte, da família dos cetorrinídeos, que se alimenta de plâncton por filtragem da água, encontrado na fauna marítima portuguesa....


carago | n. m. | interj.

Peixe (Cetorhinus maximus) de esqueleto cartilaginoso de grande porte, da família dos cetorrinídeos, que se alimenta de plâncton por filtragem da água, encontrado na fauna marítima portuguesa....


máscara | n. f. | n. 2 g.

Dispositivo de protecção respiratória individual e descartável, geralmente de uso médico, com capacidades impermeáveis, repelentes, de filtragem e de absorção, suportado por elásticos ou atilhos....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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