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extractamos

Que contém água e álcool (ex.: extracto hidroalcoólico; gel hidroalcoólico; solução hidroalcoólica)....


extracto | n. m.

Aquilo que foi extraído....


tridácio | n. m.

Extracto formado pela evaporação do sumo da alface....


tuberculina | n. f.

Extracto de uma cultura de bacilos de tuberculose....


anficreatina | n. m.

Base que se encontra nos músculos e no extracto muscular....


alcaçuz | n. m.

Planta faseolácea, cuja raiz é adocicada....


excerto | n. m. | adj.

Parte retirada de uma obra....


cato | n. m.

Extracto do lenho de uma árvore indiana....


página | n. f.

Qualquer dos lados de uma folha de papel....


extractor | adj. | n. m.

Que extrai; que extracta....


extrair | v. tr.

Tirar para fora....


tirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer sair de um ponto ou lugar....


estrato | n. m.

Cada uma das camadas dos terrenos sedimentares....


geleia | n. f.

Extracto mucilaginoso de frutas ou carnes que, pelo resfriamento, adquire consistência branda e tremulante....


Acto ou efeito de fazer um extracto ou um resumo de algo; acção de extractar....


manita | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Mão pequena....


valonado | n. m.

Bolota de algumas espécies de carvalhos (ex.: extracto tanante de valonado)....



Dúvidas linguísticas



USO CAPEÃO: é uma figura que se utiliza em direito, em que a pessoa solicita a propriedade de um terreno ou objecto que está na sua posse há bastante tempo mas não tem documento que prove essa posse. A palavra capeão ( ou capião ??) tem o sentido de posse.
À figura jurídica a que se refere dá-se o nome de usucapião (derivado do latim usucapionem), como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.



Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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