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examinando

esmiuçado | adj.

Dividido em bocadinhos; muito dividido....


-scópio | elem. de comp.

Exprime a noção de instrumento de observação (ex.: microscópio)....


-scopia | elem. de comp.

Exprime a noção de observação (ex.: necroscopia)....


inspectivo | adj.

Relativo a inspecção ou ao acto de inspeccionar (ex.: acção inspectiva; processo inspectivo)....


delgado | adj. | n. m.

Que tem pouca grossura....


empeladouro | n. m.

Pedra larga e polida em que se examina a péla (nas olarias)....


Iluminação interna das cavidades naturais do corpo, para se lhes examinarem os tecidos....


otoscópio | n. m.

Instrumento para examinar o canal auditivo....


pelagoscopia | n. f.

Arte de examinar o fundo das águas....


Tribunal da Cúria romana onde se examinam os casos reservados ao papa e se expedem, em nome deste, bulas, dispensas, etc....


percussão | n. f.

Acto ou efeito de percutir....


Espécie de junta sanitária que velava pela saúde pública, examinava os que pretendiam ser boticários, fiscalizava as boticas, etc....


escopia | n. f.

O mesmo que radioscopia....


Acto ou efeito de examinar(-se) novamente; nova examinação (ex.: as partes concordaram com o pedido de reexaminação da patente)....


angioscópio | n. m.

Instrumento para examinar os vasos capilares....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Agradeço o favor de me explicarem qual a origem do termo "reguila".
O termo reguila, usado como adjectivo (ex: nunca vi menina tão reguila) ou como substantivo (ex.: a turma dos reguilas portou-se muito bem na viagem de estudo), designa um indivíduo de temperamento irrequieto, traquinas ou difícil, aplicando-se especialmente a crianças. A origem do termo não é clara, podendo tratar-se de uma forma variante de reguinga, a qual, por sua vez, pode ser uma derivação regressiva de reguingar, termo também de origem obscura.

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