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esparto

baracinha | n. f.

Corda delgada de esparto....


bedém | n. m.

Capa de esparto, palha ou couro contra a chuva....


empreita | n. f.

Tira de esparto (que se cose com outras para formar esteiras e outros artefactos)....


soga | n. f.

Corda grossa (geralmente feita de esparto); baraço....


trincha | n. f.

Trança de palma ou esparto com que se fazem esteiras....


atafera | n. f.

Cinta de esparto para fazer as asas dos seirões....


esteira | n. f.

Tecido grosseiro de esparto, junco, palha, tabuinhas, etc....


alfafa | n. f.

Designação comum a várias plantas do género Medicago, da família das faseoláceas (leguminosas), usadas para forragens....


alfirme | n. m.

Corda delgada de esparto....


capacho | n. m.

Artefacto rectangular ou redondo, de esparto, borracha, arame, etc., para limpar a sola do calçado....


corra | n. f.

Corda de esparto....


golpelha | n. f.

Alcofa grande feita de esparto....


gorra | n. f.

Trança de esparto a que se prendem os alcatruzes das noras....


tamiça | n. f.

Cordel delgado de esparto que serve para coser seiras, capachos, etc....


archote | n. m.

Pedaço de cabo de esparto alcatroado que se acende para alumiar....


espartão | n. m.

Tecido de esparto que, encostado aos fueiros de um carro de tracção animal, retém a carrada ou a carga....


espartaria | n. f.

Oficina de obras de esparto....


esparteína | n. f.

Substância extraída do esparto e que é empregada em medicina como tónico do coração....


esparteira | n. f.

Planta gramínea que produz esparto....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Gostaria de saber a etimologia e significado da palavra Fontoura, que, ao que sei, para além de nome é igualmente uma localidade nas Astúrias. E ainda a etimologia de Gouveia, igualmente nome próprio e localidade.
De acordo com o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, da autoria de José Pedro Machado (Lisboa, Livros Horizonte, 2003), o topónimo Fontoura, que dá o nome a localidades nas regiões de Carrazeda de Ansiães, Ílhavo, Lamego, Ponte de Lima, Resende, Valença, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Galiza, terá origem no latim Fonte Aurea, que significa “fonte dourada”.

O topónimo Gouveia, com ocorrência em Portugal e no Brasil, é de origem incerta, mas José Pedro Machado põe a hipótese de estar relacionado com o antropónimo Gaudila.

Os apelidos Fontoura e Gouveia terão origem nos respectivos topónimos.


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