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espantadiça

arruá | adj. 2 g.

Espantadiço; indócil; bravio; mau; raivoso....


ressabiado | adj.

Que ressabia; que tem ranço....


aruá | n. m. | adj. 2 g.

Pequeno molusco do Brasil....


fuá | adj. 2 g. | n. m.

Diz-se do cavalo espantadiço e manhoso....


ressabiar | v. intr.

Tomar ressaibo, rançoso....


haragano | adj.

Que é espantadiço ou difícil de ser domado (ex.: cavalo haragano)....


aragano | adj.

Que é espantadiço ou difícil de ser domado (ex.: cavalo aragano)....


abanto | n. m. | adj.

Ave de rapina (Neophron percnopterus) da família dos accipitrídeos, de plumagem branca, com asas de extremidades cinzentas ou pretas e face amarela, que se alimenta de carne putrefacta e detritos orgânicos....


arpista | n. m. | adj. 2 g.

Vento muito frio....



Dúvidas linguísticas



Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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