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escavardes

oricto- | elem. de comp.

Exprime a noção de fóssil ou mineral (ex.: orictologia)....


inúmero | adj. | quant. exist. pl.

Que não se pode contar por ser muito numeroso (ex.: o espaço foi pequeno para acolher o inúmero público que foi assistir à conferência; na escavação foi encontrada inúmera cerâmica árabe)....


álveo | n. m.

Leito da corrente....


banqueta | n. f.

Banco geralmente sem encosto e estofado....


beiro | n. m.

Barco escavado no tronco de uma árvore, usado em Timor....


caleira | n. f.

Cano para esgoto das águas do telhado....


caleiro | n. m.

Cano para esgoto das águas do telhado....


escava | n. f.

Cava ligeira para afofar em volta da cepa a terra calcada....


gábia | n. f.

Escavação em torno da cepa da videira, para fazer estrumação ou mergulhia....


igara | n. f.

Pequena canoa feita geralmente de um tronco de árvore escavada....


| n. f.

Instrumento que consta de uma parte larga e achatada e de um cabo mais ou menos longo, que serve para diversos usos....


perfil | n. m.

Contorno do rosto de uma pessoa, vista de lado....


trincheira | n. f.

Caminho aberto com escavações....



Dúvidas linguísticas



USO CAPEÃO: é uma figura que se utiliza em direito, em que a pessoa solicita a propriedade de um terreno ou objecto que está na sua posse há bastante tempo mas não tem documento que prove essa posse. A palavra capeão ( ou capião ??) tem o sentido de posse.
À figura jurídica a que se refere dá-se o nome de usucapião (derivado do latim usucapionem), como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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