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esbeltaras

esbelto | adj.

Elegante e airoso....


guapo | adj.

Corajoso; valente....


galante | adj. 2 g. | n. m.

Bonito; elegante; gracioso; esbelto; donairoso....


elegante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que tem elegância; em que há elegância; esbelto....


senhoraça | n. f.

Mulher do povo que se apresenta com luxo e querendo fazer figura....


linheiro | n. m. | adj.

Aquele que asseda o linho....


galhardo | adj. | n. m.

Que tem boa apresentação ou ar elegante; que é dotado de galhardia (ex.: jovem de galharda presença)....


esbeltar | v. tr. | v. pron.

Tornar esbelto; dar atitude esbelta a; embelezar....


Ave passeriforme (Rhopornis ardesiacus) da família dos tamnofilídeos....


tuta-esbelta | n. f.

Ave passeriforme (Phyllastrephus debilis) da família dos picnonotídeos....


airoso | adj.

Que tem boa aparência....


gentil | adj. 2 g. | n. m.

De linhagem nobre....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a origem da palavra hipotenusa.
A palavra hipotenusa deriva do termo latino hypotenusa. Este, por sua vez, deriva do grego hupoteínousa, que, em geometria, significa “o lado oposto ao ângulo recto”.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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