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entrevai

Entrevado; anquilosado; entanguido; encolhido....


entrevado | adj.

Que está coberto ou rodeado de trevas....


entrevado | adj. n. m.

Que ou quem ficou com as articulações ou os membros, em geral os inferiores, paralisados, tolhidos ou com movimentos limitados....


Que ficou com as articulações ou os membros, em geral os inferiores, paralisados, tolhidos ou com movimentos limitados....


empregar | v. tr.

O mesmo que preguear....


entravar | v. tr.

Impedir a deslocação ou o movimento....


entrevar | v. tr., intr. e pron.

Tolher, diminuir ou perder os movimentos das articulações ou dos membros....


entrevecer | v. tr. e pron.

Cobrir ou rodear-se de trevas....


entrevecer | v. tr., intr. e pron.

Tolher, diminuir ou perder os movimentos das articulações ou dos membros....


entrevar | v. tr. e pron.

Cobrir ou rodear-se de trevas....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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