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enterramentos

depresso | adj.

Em estado de depressão....


deprimente | adj. 2 g.

Que deprime ou causa depressão....


sepultado | adj.

Que se sepultou; enterrado; inumado....


camotim | n. m.

Grande pote de barro onde algumas tribos indígenas metiam cadáveres para os enterrar....


impacção | n. f.

Acto ou efeito de impactar....


impacte | n. m.

O mesmo que impacto....


impacto | adj. | n. m.

Metido à força....


saimento | n. m.

Acção ou efeito de sair....


síndone | n. m.

Espécie de lençol usado pelos romanos e empregado especialmente em envolver os cadáveres quando se enterravam....


tumba | n. f. | n. 2 g. | interj.

Espécie de maca em que se conduzem cadáveres à sepultura....


pirambóia | n. f.

Peixe encontrado na Amazónia e no Paraguai, que, durante a estação seca, se enterra na lama....


ataúde | n. m.

Caixa comprida, destinada a conter o corpo do defunto que vai ser enterrado ou cremado....


botija | n. f.

Frasco cilíndrico de grés, de boca estreita e gargalo curto....


catacumba | n. f.

Galeria subterrânea onde se enterravam os mortos e se escondiam os primitivos cristãos....


mortório | n. m.

Claro onde não germinou a semente (numa seara ou sementeira)....


picadeiro | n. m.

Lugar onde os picadores ensinam ou amestram os cavalos (ex.: picadeiro ao ar livre; picadeiro coberto)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a origem da palavra hipotenusa.
A palavra hipotenusa deriva do termo latino hypotenusa. Este, por sua vez, deriva do grego hupoteínousa, que, em geometria, significa “o lado oposto ao ângulo recto”.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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