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ensoberbeceste

alçar | v. tr. | v. pron.

Levantar do chão, ou de ponto baixo, para pôr em alto....


empantufar | v. tr. | v. pron.

Calçar pantufos a....


empanturrar | v. tr. e pron. | v. pron.

Encher(-se) excessivamente de comida....


empavesar | v. tr. | v. pron.

Embandeirar (um navio)....


empinar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Pôr ou pôr-se a pino ou em posição vertical (ex.: empinou a bicicleta e caiu para trás; o sol já se empinou)....


emproar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Voltar a proa de (um navio)....


encrespar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. pron.

Tornar ou ficar crespo....


engalar | v. intr. | v. pron.

Levantar (o cavalo) o pescoço, arqueando-o para o peito....


engomar | v. tr.

Passar a ferro a roupa metida em goma....


espaventar | v. tr. | v. pron.

Causar espanto ou susto a....


estadear | v. tr. | v. intr. e pron.

Ostentar; alardear....


grimpar | v. intr. e pron.

Ensoberbecer-se; responder com altivez....


inchar | v. tr. | v. intr. e pron.

Engrossar ou avolumar (por inchação)....


tufar | v. tr. | v. intr. | v. intr. e pron.

Inchar com ar rarefeito....


enfunar | v. tr. e pron. | v. pron.

Tornar bojudo ou pando (ex.: o vento vai enfunar as velas)....


rever | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tornar a ver....


empolar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. intr. e pron. | v. pron. | adj. 2 g.

Fazer criar ou criar empola ou bolha....


ensoberbecer | v. tr. | v. pron.

Tornar soberbo, ufano, orgulhoso....



Dúvidas linguísticas



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).




Os nomes Carina e Marina como devem ser lidos e porquê? O primeiro a deve ser aberto ou fechado?
Carina e Marina são duas palavras graves, isto é, com acento de intensidade na penúltima sílaba (Carina, Marina).

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o nas palavras dobra e dobrar, o som ó [vogal mais baixa] da palavra dobra (com acento tónico em do) passa a pronunciar-se u [vogal mais alta] em dobrar pois a sílaba tónica passou a ser a última dobrar.

Por esta ordem de ideias, o mais natural é que o primeiro a de Carina e Marina seja pronunciado como vogal central semifechada (a mesma que se pode encontrar em cama) e não como vogal central aberta (a que se pode encontrar em pá). No entanto, e especialmente no caso de Carina, é muito frequente a pronúncia como vogal aberta. Esta pronúncia não pode, no entanto, ser considerada incorrecta, pois corresponde apenas a uma alternância vocálica entre uma vogal aberta e uma vogal semifechada.


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