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enigma

inextricável | adj. 2 g.

Que é complexo e difícil de deslindar ou de resolver (ex.: enigma inextricável)....


Davo é na comédia latina o tipo de escravo dedicado, mas simplório e bonacheirão, enquanto Édipo é o tipo de espírito vivo e subtil capaz de adivinhar enigmas, como adivinhou o da esfinge....


Que tem ou parece ter mistério ou enigma; que não se conhece ou não se compreende....


charada | n. f.

Enigma cuja solução é uma palavra composta de outras palavras indicadas por sílabas....


rébus | n. m. 2 núm.

Passatempo que consiste na resolução de uma adivinha gráfica, composta por letras, números e desenhos que devem ser interpretados para reconstruir uma frase....


adivinha | n. f.

Coisa para se adivinhar....


édipo | n. m.

Decifrador de enigmas....


enigma | n. m.

Enigma em que o desenho ou determinados sinais representam o que se deve interpretar....


enigmatista | n. 2 g.

Pessoa que inventa ou decifra enigmas....


Jogo que consiste na resolução de um enigma ou de um problema lógico....


esfinge | n. f.

Enigma, mistério....


logogrifo | n. m.

Enigma formado por uma palavra cujas letras, alterando-lhes a ordem, formam outras palavras que se devem adivinhar....


quebra-cabeças | n. m. 2 núm.

Jogo que consiste na resolução de um enigma ou de um problema lógico....


brenha | n. f.

Matagal em terreno quebrado....


arcano | adj. | n. m.

Que encerra ou contém mistério ou segredo profundo....


desvendar | v. tr. e pron.

Pôr(-se) a descoberto o que era ignorado ou secreto (ex.: a polícia já desvendou o crime; o enigma ainda não se desvendou)....


vinte | quant. num. card. 2 g. | adj. num. | n. m. | n. m. pl. | n. f. pl.

Acertar, adivinhar, dar com a chave do enigma....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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