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engolíamos

disfagia | n. f.

Dificuldade de engolir (ex.: o doente mantém disfagia para sólidos)....


saliva | n. f.

Humor aquoso e um tanto viscoso que humedece a boca; cuspo....


acará | n. m.

Bolinho feito com massa de feijão-frade, cebola e sal, frito em óleo de palma....


engolideiras | n. f. pl.

Espaço entre a boca e a laringe....


chuinga | n. f. ou m.

Pequena guloseima mastigável, que não é para engolir, aromatizada, de consistência pegajosa e elástica, feita geralmente de chicle....


goleta | n. f.

Quantidade de líquido que se engole de uma vez....


golada | n. f.

Grande quantidade de líquido que se engole de uma vez....


goela | n. f.

Espaço que antecede imediatamente a laringe dos mamíferos....


gole | n. m.

Quantidade de líquido que se ingere de uma vez....


tragante | adj. 2 g. | n. m. pl.

Que traga; que se traga....


pílula | n. f.

Medicamento em forma aproximada à de uma pequena bola....


trampolinice | n. f.

Acto, dito ou comportamento de quem engana, de quem é trampolineiro (ex.: não engolimos mais trampolinices desses espertalhões)....


remoalho | n. m.

Bolo alimentar que, depois de engolido, os ruminantes voltam a remoer na boca....


sabor | n. m.

Impressão que deixa na boca o que se mastiga ou se engole....


golpe | n. m.

Movimento de um corpo que choca com outro....


sapo | n. m.

Designação dada aos anfíbios anuros, em especial da família dos bufonídeos, de pele rugosa e seca, que se reproduzem em meio aquático e têm na fase adulta hábitos terrestres....


engolidor | adj. n. m.

Que ou aquele que engole, absorve, traga....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Utilizamos a palavra exemplar quando nos referirmos a uma cópia dum livro. É certo falar num exemplar dum vídeo também, ou será que um vídeo tem cópias em vez de exemplares?
No caso que refere, o substantivo exemplar é sinónimo de cópia (como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa), pelo que é correcto dizer, por exemplo, Já só há um exemplar deste vídeo.

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