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encarando

encara | adj. 2 g.

O que vai à festa sem convite; penetra....


multiface | adj. 2 g.

Que apresenta várias faces....


cariz | n. m.

Expressão facial....


Que tem aparência atraente ou boa cara....


vista | n. f.

Acto ou efeito de ver....


Acto ou efeito de despatologizar, de passar a considerar como normal ou saudável o que antes era encarado como doença (ex.: despatologização de determinado comportamento)....


Acto ou efeito de patologizar, de encarar ou considerar como condição médica patológica, anormal (ex.: patologização de comportamentos)....


atestar | v. tr. e pron.

Ficar frente a frente (ex.: atestou um adversário de respeito; nunca se atestaram antes)....


defrontar | v. intr. | v. tr. e pron.

Estar situado defronte....


Deixar de tratar ou de encarar como patológico, como condição médica anormal ou pouco saudável (ex.: despatologizar um caso clínico)....


encarar | v. tr.

Olhar de frente, de cara; fixar a vista em....


mirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fitar os olhos em; encarar....


olhar | v. intr. | v. tr. | n. m.

Dirigir a vista....


arrostar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer face a, encarar sem medo....




Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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