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encaracolardes

Que tem a forma de caracol; torcido em espiral....


euplócamo | adj. | n. m.

De cabelo fino encaracolado ou ondulado....


fox terrier | n. m. | n. 2 g.

Designação comum a duas raças de cães médios ou pequenos, de comportamento vivaz, intrépido e sociável, cabeça fina e alongada, orelhas pequenas parcialmente descaídas, cauda curta, pelagem rugosa e encaracolada ou suave e lisa, predominantemente branca com manchas negras ou castanhas....


tissagem | n. f.

Cabelo postiço que se costura no cabelo entrançado rente ao couro cabeludo (ex.: tissagem encaracolada; venda de tissagens sintéticas e naturais)....


grifo | n. m. | adj.

Animal fabuloso, representado com um corpo de leão e a cabeça e as asas de águia....


astracã | n. f.

Pele de cordeiro caracul, de pêlo encaracolado e geralmente de cor preta ou cinzenta, originalmente preparada na cidade de Astracã ou segundo o processo ali usado....


papelote | n. m.

Pedaço de papel em que se enrola o cabelo para o encaracolar....


encaracolar | v. tr. | v. intr. e pron.

Dar a forma de caracol a....


grifar | v. tr.

Tornar frisado ou ondulado (ex.: grifar o cabelo)....


riçar | v. tr.

Tornar riço ou crespo (geralmente, o cabelo)....


cão-d'água | n. m.

Denominação comum a algumas raças de cães de porte médio, com personalidade muito activa e gosto pela natação, de pelagem impermeável encaracolada ou ondulada, originalmente usados na caça ou pesca....


pug | n. m. | n. 2 g.

Raça de cães de companhia de pequeno porte, corpo compacto, cabeça redonda, orelhas pequenas, focinho achatado com máscara escura e enrugada, cauda encaracolada, pelagem curta, de tom bege acinzentado ou preto e comportamento dócil....


caniche | n. m. | n. 2 g.

Raça de cães de pêlo muito encaracolado....


carlim | n. m. | n. 2 g.

Raça de cães de companhia de pequeno porte, corpo compacto, cabeça redonda, orelhas pequenas, focinho achatado com máscara escura e enrugada, cauda encaracolada, pelagem curta, de tom bege acinzentado ou preto e comportamento dócil....


carlindogue | n. m. | n. 2 g.

Raça de cães de companhia de pequeno porte, corpo compacto, cabeça redonda, orelhas pequenas, focinho achatado com máscara escura e enrugada, cauda encaracolada, pelagem curta, de tom bege acinzentado ou preto e comportamento dócil....


poodle | n. m. | n. 2 g.

Raça de cães, de pelagem longa, encaracolada ou encrespada....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.


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