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ecológico

ecossustentável | adj. 2 g.

Que permite manter ou conservar o equilíbrio ecológico (ex.: desenvolvimento ecossustentável)....


seral | adj. 2 g.

Relativo a sere (ex.: etapas serais)....


pegada | n. f.

Sinal ou vestígio do pé....


sere | n. f.

Série de comunidades que correspondem a diferentes fases de uma sucessão ecológica em determinado local (ex.: cada sere pode ser caracterizada pela presença de uma ou duas espécies de alta importância ecológica)....


Uso de práticas violentas, intimidatórias ou de sabotagem em nome de causas ambientais e ecológicas (ex.: o grupo foi acusado de ecoterrorismo contra património de uma empresa farmacêutica)....


permacultura | n. f.

Sistema, inspirado nos ecossistemas naturais, que visa a construção de comunidades humanas ecológicas ou de sistemas agrícolas estáveis, equilibrados, auto-suficientes e que causem reduzido impacto ambiental....


guilda | n. f.

Conjunto das espécies que exploram o mesmo tipo de recursos ecológicos (ex.: guilda granívora; guilda pelágica; guilda trófica)....


velário | n. m.

Local ou estrutura própria onde se acendem velas, geralmente num recinto religioso (ex.: o velário fica no exterior da capela e está resguardado dos ventos; velário de parede; velário ecológico)....


ecoempresa | n. f.

Empresa que respeita valores ecológicos....


biojóia | n. f.

Objecto de adorno artesanal feito de material retirado da natureza, como sementes, cascas, madeiras, etc., geralmente associado a preocupações ecológicas....


reger | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Ter o poder administrativo de um território....


Acto de esconder ou disfarçar o carácter negativo ou prejudicial de algo em relação ao meio ambiente ou ao equilíbrio ecológico....


ecoproduto | n. m.

Produto que pretende respeitar princípios ecológicos, nomeadamente de impacto menor sobre o meio ambiente....


mirmecofilia | n. f.

Relação ecológica de mutualismo entre um organismo e as formigas....


mirmecófilo | adj. n. m. | adj.

Que ou organismo que estabelece uma relação ecológica de mutualismo com as formigas (ex.: lagarta mirmecófila; os mirmecófilos podem ter diferentes funções na colónia de formigas)....


Qualidade do que é ecossustentável ou do que mantém o equilíbrio ecológico....


macro-habitat | n. m. 2 núm.

Habitat com grande extensão e que apresenta grande variedade de nichos ecológicos e fauna e flora complexas....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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