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despovoes

inabitado | adj.

Que não está habitado....


ermático | adj.

Relativo a ermo ou a lugar despovoado e solitário (ex.: serranias ermáticas)....


solidão | n. f.

Estado do que está só....


despovoado | adj. | n. m.

Que não tem habitantes; que não está habitado....


Acto ou efeito de tirar ou perder o carácter rural....


fantasma | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Visão quimérica como a que oferece o sonho ou a imaginação exaltada....


povoado | adj. | n. m.

Que se povoou; que tem população....


vazio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Que não encerra nada ou só ar....


despovoador | adj. n. m.

Que ou aquele que despovoa....


geral | adj. 2 g. | n. m. | n. f. | n. m. pl.

Que é comum ou se aplica à totalidade ou a grande número de pessoas ou coisas num conjunto (ex.: medidas gerais de prevenção de uma doença)....


ermo | n. m. | adj.

Lugar despovoado e solitário....


desertar | v. intr. | v. tr.

Deixar o serviço militar, sem licença e com ânimo de o abandonar de todo....


desertificar | v. tr. e pron.

Transformar ou transformar-se em deserto, em zona árida ou semiárida....


ermar | v. tr. | v. intr.

Reduzir a ermo; devastar e despovoar....


espanascar | v. tr.

Limpar do panasco (os terrenos)....


selvagem | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Que é próprio das selvas; que nelas se cria, nelas cresce ou vive....


deserto | adj. | n. m.

Ermo, despovoado, solitário....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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