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despojares

despido | adj.

Sem roupa a cobrir o corpo....


espúrio | adj.

Que não tem pai certo ou que não pode ser perfilhado (ex.: filho espúrio)....


clean | adj. 2 g. 2 núm.

Sem excessos (ex.: a decoração do edifício é clean)....


engaço | n. m.

Cacho de uvas despojado de bagos....


espólio | n. m.

Conjunto de coisas tomadas ao inimigo durante uma guerra....


butim | n. m.

Conjunto de bens tomados ao inimigo (ex.: butim de guerra)....


despimento | n. m.

Acto de se despir, de se despojar (de alguma coisa)....


descamisado | adj. n. m.

Que não traz ou não tem camisa....


esbulho | n. m.

Acto de esbulhar....


despojador | adj. n. m.

Que ou aquele que despoja....


debulhar | v. tr.

Proceder à debulha de....


desmistificar | v. tr.

Fazer cessar o carácter místico ou misterioso de alguma coisa....


despir | v. tr. | v. pron.

Tirar a roupa a....


despojar | v. tr. | v. pron.

Desapossar; privar de....


desvalijar | v. tr.

Roubar a mala ou os alforges a....



Dúvidas linguísticas



Quando posso utilizar o apóstrofo na língua portuguesa? Posso utilizá-lo como na língua italiana?
O uso do apóstrofo está definido nos textos legais que regulam a ortografia portuguesa, nomeadamente nas bases XXXIII a XXXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou na Base XVIII do Acordo Ortográfico de 1990. Refira-se que o novo acordo ortográfico não altera nada no uso do apóstrofo.

Segundo esses textos legais, o apóstrofo usa-se nos seguintes casos:
a) numa contracção em que um elemento pertence a um conjunto vocabular distinto (ex.: n'Os Lusíadas) ou em que se quer dar destaque com maiúscula a um elemento (ex.: acredito n'Ele);
b) na ligação das palavras santo ou santa (ex.: Sant'Ana) a alguns antropónimos e na ligação de alguns antropónimos (ex.: Nun'Álvares);
c) na elisão da vogal -e da preposição de em algumas palavras compostas, na maioria das vezes com a palavra água (ex.: copo-d'água, lobo-d'alsácia, mãe-d'água, pau-d'arco, queda-d'água, vinha-d'alhos).




Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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