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descendente

Diz-se do descendente em que predominam os caracteres hereditários paternos....


Diz-se do vento descendente que transporta ar de alta densidade devido à acção da gravidade....


Fórmula antiga de transmissão das heranças que atribuía os bens paternos à linha familiar paterna e os bens maternos à linha familiar materna....


quarta | n. f.

Intervalo de dois tons e meio, ascendentes ou descendentes....


xiismo | n. m.

Doutrina dos muçulmanos que consideram que a sucessão de Abu Becre ao califado era ilegal e que este devia voltar para os descendentes de Ali. (O xiismo está espalhado sobretudo no Irão.)...


abraâmida | n. 2 g. | adj. 2 g.

Descendente de Abraão, primeiro patriarca hebreu, segundo a Bíblia....


androgenia | n. f.

Sequência de descendentes varões....


arsácidas | n. m. pl.

Os descendentes de Ársaces, rei dos Partos....


atavismo | n. m.

Propriedade de os seres reprodutores comunicarem aos seus descendentes, com intervalo de geração, qualidades ou defeitos que lhe eram particulares....


cólon | n. m.

Parte do intestino grosso entre o ceco e o recto (ex.: cólon ascendente, cólon descendente, cólon transverso)....


comedoria | n. f.

Pensão que antigamente se pagava aos fundadores de conventos ou a seus descendentes....


cruzamento | n. m.

Ponto ou ocasião em que um comboio ascendente passa ao lado do descendente....


esqui | n. m.

Desporto de neve praticado com esquis cuja bota está fixa ao patim, geralmente em pistas descendentes inclinadas e acidentadas, em velocidade e com passagens obrigatórias demarcadas....


maninhádego | n. m.

Tributo que se pagava aos mosteiros ou à Coroa e consistia na terça parte dos bens daqueles que, sendo casados, morriam sem descendentes....


montante | adj. 2 g. | n. f. | n. m.

Que sobe....


perseida | n. f. | n. f. pl.

Cada uma das estrelas-cadentes das perseidas....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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