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denunciai

chibo | n. m.

Bode novo....


delação | n. f.

Revelação de crime, delito ou falta alheia, com o fim de tirar proveito dessa revelação....


caguete | n. 2 g.

Pessoa que espia, geralmente para a polícia....


borbulhido | n. m.

Conjunto de bolhas de água, que se formam à superfície do mar, denunciando proximidade de um cardume de sardinhas....


propina | n. f.

Gorjeta, gratificação....


ronca | n. f.

Acto ou efeito de roncar....


alcaguete | n. m. | n. 2 g.

Indivíduo que explora uma ou mais prostitutas....


alcagueta | n. 2 g. | n. f.

Pessoa que espia ou que denuncia....


sicário | n. m.

Assassino contratado (ex.: o sicário foi denunciado e capturado)....


sicofanta | n. 2 g.

Pessoa que acusa ou denuncia....


acusa-cristos | n. m. 2 núm.

Pessoa que denuncia ou faz acusações....


cabueta | n. 2 g.

Pessoa que espia, geralmente ao serviço da polícia....


cabuetagem | n. f.

Acto ou efeito de denunciar, de cabuetar....


delator | adj. n. m.

Que ou aquele que delata ou denuncia....


denunciante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem denuncia....


indiciador | adj. n. m.

Que ou aquele que denuncia por indícios....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Com o novo acordo ortográfico, como fica o verbo "prover" na terceira pessoa do plural no presente do indicativo? "proveem" (assim como ver -> veem) ou "provêem"?
Segundo o ponto 7.º da base IX do Acordo Ortográfico de 1990, as formas verbais terminadas em -êem deixam de ser acentuadas. É o caso da terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ver, que perde o acento circunflexo (vêem -> veem), dos verbos que se conjugam pelo mesmo paradigma (como antever, circunver, desprover, entrever, prever, prover, rever) e também dos verbos crer, ler e seus derivados (crêem -> creem, treslêem -> tresleem). Esta alteração aplica-se também à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo do verbo dar (dêem -> deem) e aos seus derivados (como antedar, desdar, redar, satisdar).

O conjugador online do FLiP pode ser uma ajuda a considerar nestes casos de dúvida. Funciona para português europeu e para português do Brasil, em ambos os casos com e sem o novo Acordo Ortográfico.


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