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denúncia

delação | n. f.

Revelação de crime, delito ou falta alheia, com o fim de tirar proveito dessa revelação....


impronúncia | n. f.

Acto ou efeito de julgar improcedente, por falta de provas, a denúncia ou queixa contra o acusado....


chibaria | n. f.

Revelação ou acusação de algo ou de alguém, geralmente crime, delito, falha ou comportamento....


querela | n. f.

Queixa ou denúncia apresentada em juízo e na qual se pede imposição de pena e reparação de agravo....


fronta | n. f.

Apresentação; notícia; denúncia; acusação; declaração; proposta....


denunciado | adj. | adj. n. m.

Que ou quem foi alvo de denúncia ou de delação (ex.: situação ilegal denunciada; o denunciado foi alvo de fiscalização)....


crocodilar | v. tr.

Fazer a denúncia de algo ou de alguém....


denunciar | v. tr. | v. pron.

Dar denúncia de; acusar em segredo....


impronunciar | v. tr.

Julgar improcedente, por falta de provas, a denúncia ou queixa (ex.: o juiz impronunciou o acusado)....


queixar | v. pron.

Formular queixa ou denúncia ante a autoridade....


Acto ou efeito de julgar improcedente, por falta de provas, a denúncia ou queixa (ex.: a defesa pede o impronunciamento de todos os implicados)....


-fase | elem. de comp.

Elemento átono que exprime a noção de momento, fase ou período (ex.: metáfase; prófase; telófase)....


denuncismo | n. m.

Prática que consiste em fazer muitas denúncias....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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