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denúncia

delação | n. f.

Revelação de crime, delito ou falta alheia, com o fim de tirar proveito dessa revelação....


impronúncia | n. f.

Acto ou efeito de julgar improcedente, por falta de provas, a denúncia ou queixa contra o acusado....


chibaria | n. f.

Revelação ou acusação de algo ou de alguém, geralmente crime, delito, falha ou comportamento....


querela | n. f.

Queixa ou denúncia apresentada em juízo e na qual se pede imposição de pena e reparação de agravo....


fronta | n. f.

Apresentação; notícia; denúncia; acusação; declaração; proposta....


denunciado | adj. | adj. n. m.

Que ou quem foi alvo de denúncia ou de delação (ex.: situação ilegal denunciada; o denunciado foi alvo de fiscalização)....


crocodilar | v. tr.

Fazer a denúncia de algo ou de alguém....


denunciar | v. tr. | v. pron.

Dar denúncia de; acusar em segredo....


impronunciar | v. tr.

Julgar improcedente, por falta de provas, a denúncia ou queixa (ex.: o juiz impronunciou o acusado)....


queixar | v. pron.

Formular queixa ou denúncia ante a autoridade....


Acto ou efeito de julgar improcedente, por falta de provas, a denúncia ou queixa (ex.: a defesa pede o impronunciamento de todos os implicados)....


-fase | elem. de comp.

Elemento átono que exprime a noção de momento, fase ou período (ex.: metáfase; prófase; telófase)....


denuncismo | n. m.

Prática que consiste em fazer muitas denúncias....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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