PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

cosmética

Relativo a cosmetologia, ao estudo dos produtos cosméticos ou a actividade relacionada com os cuidados de beleza....


batom | n. m.

Produto cosmético que se aplica nos lábios para lhes dar cor ou brilho....


lápis | n. m. 2 núm.

Objecto cilíndrico, geralmente composto de uma substância medicamentosa ou cosmética (ex.: lápis de contorno para lábios)....


coffret | n. m.

Embalagem que contém dois ou mais produtos de perfumaria ou cosmética, geralmente vendida por um valor mais acessível que o preço total dos produtos vendidos em separado....


cosmiatria | n. f.

Estudo dos produtos cosméticos e das suas aplicações....


hamamele | n. f.

Designação dada a várias plantas do género Hamamelis da família das hamamelidáceas, algumas com uso medicinal ou cosmético....


amendoína | n. f.

Espécie de cosmético preparado com suco de amêndoas....


gengibre | n. m.

Rizoma dessa planta, usada sob diversas formas, na alimentação, em farmácia e em cosmética....


pigmentário | n. m. | adj.

Fabricante ou vendedor de perfume e cosméticos, na Roma antiga....


argão | n. m.

Fruto da argânia, de cujas sementes se extrai um óleo muito usado na alimentação e na cosmética....


parabeno | n. m.

Classe de substâncias químicas usadas como conservantes, sobretudo na indústria dos cosméticos....


cosmética | n. f.

Parte da higiene que trata dos cosméticos ou que ensina a conservar a beleza....


cosmético | adj. | n. m.

Diz-se dos ingredientes com que se procura embelezar, conservar ou restabelecer a beleza da pele ou dos cabelos....


cosmetologia | n. f.

Estudo dos produtos cosméticos e das suas aplicações....


menicaca | n. 2 g.

Pessoa que usa muitos cosméticos e perfumes....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


Ver todas