PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

continuem

enxermada | adj. f.

Diz-se da rês que perdeu o filho e continua a dar leite....


eupneico | adj.

Que tem eupneia ou facilidade em respirar (ex.: o paciente continua eupneico)....


Locução tirada da liturgia latina e que se emprega para exprimir a longa duração de uma coisa (ex.: o discurso ameaça continuar in saecula saeculorum)....


Diz-se da flor ou do fruto de que nasce um raminho, que continua a crescer....


remurmúrio | n. m.

Murmúrio continuado, repetido....


cuidado | n. m. | adj. | interj.

Cautela, precaução....


isco | n. m.

Engodo do anzol....


motivação | n. f.

Acto ou efeito de motivar ou de se motivar, de estimular ou de se estimular (ex.: os pais deram-lhe a motivação para continuar os estudos)....


piela | n. f.

Bebedeira (ex.: se continuar a beber assim, vai chegar a casa com uma bela piela)....


Acto ou efeito de prosseguir; continuação....


recarga | n. f.

Segunda carga; carga acrescentada a outra....


terrorismo | n. m.

Uso deliberado de violência, mortal ou não, contra instituições ou pessoas, como forma de intimidação e tentativa de manipulação com fins políticos, ideológicos ou religiosos (ex.: luta contra o terrorismo)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


Ver todas