PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

conspirai

Concílio cujas decisões são heréticas, absurdas ou irrisórias....


conjura | n. f.

Conjuração, conspiração....


conjuração | n. f.

Compromisso solenemente contraído entre vários indivíduos contra um governo constituído ou as instituições vigentes....


conluio | n. m.

Combinação de dois ou mais para prejudicar outrem....


coluio | n. m.

Combinação de dois ou mais para prejudicar outrem....


cabala | n. f.

Interpretação mística de textos bíblicos....


Trama contra um chefe de Estado ou os principais do Governo....


conspirata | n. f.

Conspiração, geralmente de pouca monta....


trama | n. f.

Fio que a lançadeira estende por entre os fios da urdidura....


conspirante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou a pessoa que conspira....


supremacista | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem é adepto do supremacismo, ideologia que defende a supremacia ou superioridade de um determinado grupo de indivíduos e que reclama para os seus membros o domínio dos restantes indivíduos (ex.: grupo supremacista; conspiração de supremacistas brancos)....


conspirar | v. intr.

Tramar uma conspiração....


cabalar | v. intr.

Tramar uma cabala (ex.: reuniram-se para cabalar)....


Acto ou efeito de mancomunar ou de se mancomunar....


conspiracionista | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem defende ou acredita que uma situação ou fenómeno, geralmente com consequências negativas, resulta de uma conspiração ou de um conjunto secreto de acções, planeado por várias pessoas, por organizações ou por estados, com intenção de conseguir ou de esconder algo (ex.: ideias conspiracionistas; movimento de conspiracionistas)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


Ver todas