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consistório

consistorial | adj. 2 g.

De consistório ou a ele relativo....


Dignitário da Cúria Romana que recebe e expede as actas dos consistórios (ex.: protonotário papal)....


consistório | n. m.

Assembleia de cardeais presidida pelo papa....


Acto pelo qual um cardeal ou um papa declara em pleno consistório que um eclesiástico nomeado pelo seu governo para tal bispado ou benefício tem as qualidades requeridas....


preconizar | v. tr.

Declarar em consistório pontifício que um eclesiástico nomeado para determinada função tem as qualidades necessárias para essa função....


cardeal | n. m. | adj. 2 g.

Cada um dos prelados que constituem o Sacro Colégio e que, sendo eleitor, vota na eleição dos papas (ex.: cardeal eleitor; cardeal emérito)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Como funciona a pontuação quando usamos aspas em uma ou mais frases completas? Ex: A mais célebre fala de Dom Saturnino é a breve linha: "Hei de alcançar minha vitória"! ou "Hei de alcançar minha vitoria!" ou "Hei de alcançar minha vitoria!".
As aspas são sinais gráficos destinados essencialmente a assinalar citações, mas também a identificar títulos ou denominações ou a marcar certas palavras ou expressões que se pretende destacar.

Quando usadas para indicar citações que correspondem a frases completas, dotadas elas próprias de pontuação, esta deve constar dentro das aspas (ex.: A mais célebre fala de Dom Saturnino é a breve linha: "Hei de alcançar minha vitória!").

A pontuação que está dentro na citação entre aspas é independente da pontuação da frase em que essa citação é inserida. Se se tratar, por exemplo, de uma pergunta, a pontuação que indica que se trata de uma frase interrogativa deverá constar, mesmo que a frase citada já contenha outra pontuação (ex.: De quem é a fala "Hei de alcançar minha vitória!"?). Frequentemente, porém, para evitar uma sequência de sinais de pontuação, é omitida a pontuação da frase entre aspas (ex.: A mais célebre fala de Dom Saturnino é a breve linha: "Hei de alcançar minha vitória".); no entanto, esta opção não é aconselhável quando esse sinal de pontuação é importante para a compreensão ou para o sentido da frase citada (por exemplo, quando a citação termina com ponto de exclamação, ponto de interrogação ou reticências).


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