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consagra

Diz-se das despesas consagradas às coisas de luxo e de fantasia....


dedicação | n. f.

Consagração (de templos, edifícios, etc.)....


iconóstase | n. f.

Espécie de grande biombo ou anteparo, com três portas e carregado de imagens, por detrás do qual o padre grego faz a consagração....


sagrado | adj. | n. m.

Que recebeu a consagração, que se sagrou....


artóforo | n. m.

Vaso em que se guardavam as hóstias consagradas....


crítica | n. f.

Disciplina consagrada ao estudo e resolução dos problemas concernentes à fixação e edição de textos, sobretudo literários, e também designada por ecdótica....


hóstia | n. f.

Rodela delgada de massa muito fina de trigo sem fermento, consagrada e oferecida a Deus pelo sacerdote na missa e usada na administração do sacramento da Eucaristia aos fiéis (ex.: hóstia consagrada)....


hostiário | n. m.

Caixa para hóstias, ainda não consagradas....


museu | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Lugar destinado ao estudo das ciências e das artes....


uso | n. m.

Costume, hábito, usança, prática consagrada e constante....


Ramadã | n. m.

Nono mês do ano lunar muçulmano, consagrado ao jejum absoluto durante o dia. (Equivalente mais usado no português de Portugal: Ramadão.)...


bento | adj. | n. m.

Consagrado com benzedura eclesiástica....


eucaristia | n. f.

Hóstia consagrada. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


foneticista | n. 2 g.

Pessoa que se consagra especialmente ao estudo da Fonética....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber a etimologia e significado da palavra Fontoura, que, ao que sei, para além de nome é igualmente uma localidade nas Astúrias. E ainda a etimologia de Gouveia, igualmente nome próprio e localidade.
De acordo com o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, da autoria de José Pedro Machado (Lisboa, Livros Horizonte, 2003), o topónimo Fontoura, que dá o nome a localidades nas regiões de Carrazeda de Ansiães, Ílhavo, Lamego, Ponte de Lima, Resende, Valença, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Galiza, terá origem no latim Fonte Aurea, que significa “fonte dourada”.

O topónimo Gouveia, com ocorrência em Portugal e no Brasil, é de origem incerta, mas José Pedro Machado põe a hipótese de estar relacionado com o antropónimo Gaudila.

Os apelidos Fontoura e Gouveia terão origem nos respectivos topónimos.


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