PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

con-

con- | pref.

Elemento com o sentido de companhia, concomitância, simultaneidade (ex.: consogro)....


confronte | adj. 2 g.

Que está em frente....


concasual | adj. 2 g.

Relativo a uma ou a várias concausas....


Que tem um centro comum (ex.: a estrutura da Terra é composta por camadas concêntricas)....


concidadão | n. m.

Habitante da mesma cidade ou do mesmo território (com relação aos outros habitantes)....


União ou afecto entre irmãos ou semelhante à que idealmente haveria entre irmãos....


concunhado | n. m.

Cunhado de um dos cônjuges, em relação ao outro cônjuge....


confreira | n. f.

Membro feminino de uma confraria....


consoror | n. f.

Membro feminino de uma confraria....


conservo | n. m.

Servo juntamente com outrem....


consogros | n. m. pl.

Conjunto formado pelos pais de um dos cônjuges, em relação aos pais do outro cônjuge....


concausa | n. f.

Causa que acompanha ou coexiste com outra para determinado efeito....


concatedral | n. f.

Igreja com categoria de catedral que divide a sede de uma diocese com outra igreja....


contertúlio | n. m.

Pessoa que participa numa tertúlia juntamente com outrem....


concrente | n. 2 g.

Pessoa que crê juntamente com outrem; pessoa que tem a mesma crença que outrem....


condevedor | adj. n. m.

Que ou quem é responsável, juntamente com outrem, por uma dívida....


congenial | adj. 2 g.

Conforme ao génio ou à índole de alguém ou de alguma coisa (ex.: era a rebeldia congenial da adolescência)....




Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


Ver todas