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completivas

completiva | n. f.

Oração que serve de sujeito ou de complemento ou conjunção que a introduz....


integrante | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. f.

Que integra ou completa, sendo normalmente necessário, mas não indispensável (ex.: parte integrante)....


completivo | adj.

Que completa ou complementa....


infinitivo | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou modo verbal que corresponde a uma forma nominal do verbo, em que este se apresenta no seu sentido mais vago e geral, indicando o processo verbal, mas sem exprimir sozinho o tempo ou o momento específico (ex.: os sublinhados são exemplos de infinitivo: amar; ler; sentir; não consigo ouvir nada; pintar é relaxante)....


conjunção | n. f.

Palavra invariável que serve para introduzir orações e constituintes coordenados e orações subordinadas completivas e adverbiais....


Que introduz orações subordinadas completivas e adverbiais (ex.: conjunção subordinativa)....


Conjunção que introduz orações subordinadas completivas e adverbiais (ex.: embora é uma subordinativa concessiva)....


Qualidade do que é completivo, do que completa (ex.: afirmou que não queria procurar a perfeição, antes a completividade)....


complementar | v. tr. | adj. 2 g.

Dar ou receber complemento....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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